SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 3
Baixar para ler offline
CURSO EFA-NS TÉCNICA DE ACÇÃO EDUCATIVA
              CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4- IDENTITÁRIOS
     FUNDAMENTAÇÂO DOS PRINCIPIOS DE CONDFUTA NA RELAÇAO COM O OUTRO




                                        Xenofobia
       O termo Xenofobia, segundo o Dicionário de Etimologia da Língua Portuguesa, é
originário do grego Xeno – que significa estranho e o sufixo Fobia
referente ao sentimento de medo, ódio, hostilidade, horror. Sendo
assim, podemos conceituar Xenofobia como sentimento de medo,
hostilidade ao que lhe é estranho, independente do que caracteriza ou
se possa identificar esse “estranho”.



                                  Xenofobia como doença
       Neste sentido mais restritivo de xenofobia, aceita-se apenas o medo excessivo e
descontrolado ao desconhecido. O medo natural ao desconhecido não é mais parte de
xenofobia, sendo xenofobia o excesso deste medo.
       Neste sentido, é uma doença psicológica, e insere-se no
grupo das fobias, sendo esta uma fobia específica.
       As pessoas que apresentam este terror persistente, irracional,
excessivo e reconhecido como tal, tendem a evitar o contacto com
estranhos uma vez que esta situação lhes provoca extrema angustia,
ansiedade, aumento da tensão arterial e da frequência cardíaca. Nos
casos mais graves podem, inclusive, ter um ataque de pânico.


                                          Tratamento
       Para o tratamento da xenofobia são normalmente utilizados os métodos da terapia
comportamental. O princípio desta terapia no que concerne às fobias, é o da exposição
ao objecto ou situação da fobia.
       Assim sendo, o sujeito vai descobrir que tal situação aterrorizadora, não representa
qualquer perigo ou ameaça como ele imaginava.
       A técnica de dessensibilização sistemática foi desenvolvida entre 1952 e 1958 por
Joseph Wolpe (psiquiatra sul-africano defensor da terapia do comportamento). O doente,
durante um estado de relaxamento físico, vai imaginar uma

1·Trabalho Realizado por: Liliana Loureiro e Paula Góis                        13-09-2010
CURSO EFA-NS TÉCNICA DE ACÇÃO EDUCATIVA
              CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4- IDENTITÁRIOS
     FUNDAMENTAÇÂO DOS PRINCIPIOS DE CONDFUTA NA RELAÇAO COM O OUTRO
hierarquia de situações que lhe provoca ansiedade, com o objectivo de familiarizar-se
com elas e, ao mesmo tempo, com a finalidade da diminuição das respostas ansiosas.


                                 O Mundo e a Xenofobia
        O conflito Israel e Palestina e o agravamento do preconceito em relação ao
Islamismo pós-ataques de 11 de Setembro e novas formas de
preconceito são factores que dificultam a construção de um
consenso.
        Há uma tendência para o incremento do racismo e xenofobia
contra os migrantes, sobretudo os de origem africana.
        Regulamento (CE) n° 1035/97 do Conselho, de 2 de Junho de
1997, que cria um Observatório Europeu do Racismo e da Xenofobia.


                                   Europa e a Xenofobia
        O Observatório Europeu do Racismo e da Xenofobia tem a sua sede em Viena
(ver decisão dos representantes dos governos dos Estados-Membros, de 2 de Junho de
1997, publicada no Jornal Oficial C 194 de 25.06.1997).
        O Observatório estuda a amplitude e a evolução dos fenómenos e manifestações
de racismo, de xenofobia e de anti-semitismo, analisa as respectivas causas,
consequências e efeitos e examina os exemplos de boas práticas.
        Para o efeito, o Observatório procede à recolha, registo e análise dos dados
coligidos    junto    dos    centros     de    investigação,   Estados-Membros,   instituições
comunitárias, organizações não governamentais e organismos internacionais. É ainda
encarregado de criar e coordenar uma "Rede Europeia de Informação sobre o Racismo e
        O Observatório, no desempenho das suas funções de recolha de dados sobre a
xenofobia, interessa-se em especial pelos domínios seguintes:
        Livre circulação das pessoas no interior da Comunidade.
        Médias e outros meios de comunicação social.
        Educação, formação profissional e juventude.
        Política social, incluindo o emprego.
        Livre circulação de mercadorias.
        Cultura.


2·Trabalho Realizado por: Liliana Loureiro e Paula Góis                           13-09-2010
CURSO EFA-NS TÉCNICA DE ACÇÃO EDUCATIVA
              CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4- IDENTITÁRIOS
     FUNDAMENTAÇÂO DOS PRINCIPIOS DE CONDFUTA NA RELAÇAO COM O OUTRO


    Os dados transmitidos ao Observatório só podem ser utilizados para os fins indicados
e nas condições prescritas pelo serviço que os transmite. O respectivo nível de protecção
será equivalente ao que resulta das disposições da Directiva 95/46/CE. Por outro lado, os
Estados-Membros não são obrigados a fornecer informações classificadas como
confidenciais pelo respectivo direito nacional.

                                       Como conclusão
       Podemos      dizer que uma simples fobia, quando enraizada e inculcada contra
determinado assunto, conceito ou grupo pode criar uma guerra a nível mundial. Como
atrás referimos é um mal em vigor actualmente, que compete a todos nós combater e
irradicar do nosso mundo para podermos viver, finalmente em paz sem descriminações e
guerras.




BIBLIOGRAFIA:
Trabalho realizado baseado em textos retirados de : http://aeiou.visao.pt/xenofobia/
http://www.infopedia.pt/$xenofobia
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=182488
Xenhttp://europa.eu/legislation_summaries/other/c10411_pt.htmofobia
Imagens       retiradas,   http://www.google.com/images?client=firefox-a&rls=org.mozilla:pt-
BR:official&channel=s&hl=pt-BR&q=imagens sobre xenofobia&lr=&
Informação retirada em 13-09-2010




3·Trabalho Realizado por: Liliana Loureiro e Paula Góis                         13-09-2010

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Xenofobia final

Racismo trabalho
Racismo trabalhoRacismo trabalho
Racismo trabalhoPTAI
 
O racismo e a xenofobia
O racismo e a xenofobiaO racismo e a xenofobia
O racismo e a xenofobiaCarlos Lopes
 
Aula M3
Aula M3Aula M3
Aula M3aorey
 
Investigação Epidemiológica aula 5
Investigação Epidemiológica aula 5Investigação Epidemiológica aula 5
Investigação Epidemiológica aula 5profsempre
 
Síntese geral
Síntese geralSíntese geral
Síntese geralbr
 
trabalho de sociologia prof isabel figueiredo
trabalho de sociologia prof isabel figueiredotrabalho de sociologia prof isabel figueiredo
trabalho de sociologia prof isabel figueiredoVaniaGonalves22
 
Homofobia unaids traduzido
Homofobia unaids traduzidoHomofobia unaids traduzido
Homofobia unaids traduzidoluluca78
 
Transtorno Ansioso Fóbico- Neurose Fóbica
Transtorno Ansioso Fóbico- Neurose FóbicaTranstorno Ansioso Fóbico- Neurose Fóbica
Transtorno Ansioso Fóbico- Neurose FóbicaAdrianaCurtinaz
 
Apresentação Complexidade
Apresentação ComplexidadeApresentação Complexidade
Apresentação Complexidademefurb
 
Direito financeiro giuliani
Direito financeiro   giulianiDireito financeiro   giuliani
Direito financeiro giulianiLiani Guimaraes
 

Semelhante a Xenofobia final (20)

Xenofobia E Racismo
Xenofobia E RacismoXenofobia E Racismo
Xenofobia E Racismo
 
Racismo trabalho
Racismo trabalhoRacismo trabalho
Racismo trabalho
 
O racismo e a xenofobia
O racismo e a xenofobiaO racismo e a xenofobia
O racismo e a xenofobia
 
Aula M3
Aula M3Aula M3
Aula M3
 
Investigação Epidemiológica aula 5
Investigação Epidemiológica aula 5Investigação Epidemiológica aula 5
Investigação Epidemiológica aula 5
 
ava facul uva unijorge (33).pdf
ava facul uva unijorge (33).pdfava facul uva unijorge (33).pdf
ava facul uva unijorge (33).pdf
 
As diferenças da diferença
As diferenças da diferençaAs diferenças da diferença
As diferenças da diferença
 
Enunciado da avaliação 1_ Filosofia (IL70001).pdf
Enunciado da avaliação 1_ Filosofia (IL70001).pdfEnunciado da avaliação 1_ Filosofia (IL70001).pdf
Enunciado da avaliação 1_ Filosofia (IL70001).pdf
 
Enunciado da avaliação 1_ Filosofia (IL70001).pdf
Enunciado da avaliação 1_ Filosofia (IL70001).pdfEnunciado da avaliação 1_ Filosofia (IL70001).pdf
Enunciado da avaliação 1_ Filosofia (IL70001).pdf
 
Síntese geral
Síntese geralSíntese geral
Síntese geral
 
trabalho de sociologia prof isabel figueiredo
trabalho de sociologia prof isabel figueiredotrabalho de sociologia prof isabel figueiredo
trabalho de sociologia prof isabel figueiredo
 
74733513 homeopatia-doencas-epidemiologicas
74733513 homeopatia-doencas-epidemiologicas74733513 homeopatia-doencas-epidemiologicas
74733513 homeopatia-doencas-epidemiologicas
 
74733513 homeopatia-doencas-epidemiologicas
74733513 homeopatia-doencas-epidemiologicas74733513 homeopatia-doencas-epidemiologicas
74733513 homeopatia-doencas-epidemiologicas
 
Homofobia unaids traduzido
Homofobia unaids traduzidoHomofobia unaids traduzido
Homofobia unaids traduzido
 
Transtorno Ansioso Fóbico- Neurose Fóbica
Transtorno Ansioso Fóbico- Neurose FóbicaTranstorno Ansioso Fóbico- Neurose Fóbica
Transtorno Ansioso Fóbico- Neurose Fóbica
 
Apresentação Complexidade
Apresentação ComplexidadeApresentação Complexidade
Apresentação Complexidade
 
Ju
JuJu
Ju
 
Terrorismo
TerrorismoTerrorismo
Terrorismo
 
Direito financeiro giuliani
Direito financeiro   giulianiDireito financeiro   giuliani
Direito financeiro giuliani
 
Racismo e xenofobia
Racismo e xenofobiaRacismo e xenofobia
Racismo e xenofobia
 

Mais de astraquinasns

Mitos e factos da imigraçao
Mitos e factos da imigraçaoMitos e factos da imigraçao
Mitos e factos da imigraçaoastraquinasns
 
Mitos e factos da imigraçao
Mitos e factos da imigraçaoMitos e factos da imigraçao
Mitos e factos da imigraçaoastraquinasns
 
Desenvolvimento do bebé
Desenvolvimento do bebéDesenvolvimento do bebé
Desenvolvimento do bebéastraquinasns
 
Desenvolvimento do bebe dos 0 aos 6 meses de idade
Desenvolvimento do bebe dos 0 aos 6 meses de idadeDesenvolvimento do bebe dos 0 aos 6 meses de idade
Desenvolvimento do bebe dos 0 aos 6 meses de idadeastraquinasns
 
Trabalho sobre Freud - Desenvolvimento Infantil
Trabalho sobre Freud - Desenvolvimento InfantilTrabalho sobre Freud - Desenvolvimento Infantil
Trabalho sobre Freud - Desenvolvimento Infantilastraquinasns
 
Piaget 2010.pptx (2)
Piaget 2010.pptx (2)Piaget 2010.pptx (2)
Piaget 2010.pptx (2)astraquinasns
 

Mais de astraquinasns (9)

Mitos e factos da imigraçao
Mitos e factos da imigraçaoMitos e factos da imigraçao
Mitos e factos da imigraçao
 
Mitos e factos da imigraçao
Mitos e factos da imigraçaoMitos e factos da imigraçao
Mitos e factos da imigraçao
 
Desenvolvimento do bebé
Desenvolvimento do bebéDesenvolvimento do bebé
Desenvolvimento do bebé
 
Racismo
RacismoRacismo
Racismo
 
Desenvolvimento do bebe dos 0 aos 6 meses de idade
Desenvolvimento do bebe dos 0 aos 6 meses de idadeDesenvolvimento do bebe dos 0 aos 6 meses de idade
Desenvolvimento do bebe dos 0 aos 6 meses de idade
 
Teorias de freud
Teorias de freudTeorias de freud
Teorias de freud
 
Lev vygotsky
Lev  vygotsky  Lev  vygotsky
Lev vygotsky
 
Trabalho sobre Freud - Desenvolvimento Infantil
Trabalho sobre Freud - Desenvolvimento InfantilTrabalho sobre Freud - Desenvolvimento Infantil
Trabalho sobre Freud - Desenvolvimento Infantil
 
Piaget 2010.pptx (2)
Piaget 2010.pptx (2)Piaget 2010.pptx (2)
Piaget 2010.pptx (2)
 

Último

Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 

Último (20)

Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 

Xenofobia final

  • 1. CURSO EFA-NS TÉCNICA DE ACÇÃO EDUCATIVA CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4- IDENTITÁRIOS FUNDAMENTAÇÂO DOS PRINCIPIOS DE CONDFUTA NA RELAÇAO COM O OUTRO Xenofobia O termo Xenofobia, segundo o Dicionário de Etimologia da Língua Portuguesa, é originário do grego Xeno – que significa estranho e o sufixo Fobia referente ao sentimento de medo, ódio, hostilidade, horror. Sendo assim, podemos conceituar Xenofobia como sentimento de medo, hostilidade ao que lhe é estranho, independente do que caracteriza ou se possa identificar esse “estranho”. Xenofobia como doença Neste sentido mais restritivo de xenofobia, aceita-se apenas o medo excessivo e descontrolado ao desconhecido. O medo natural ao desconhecido não é mais parte de xenofobia, sendo xenofobia o excesso deste medo. Neste sentido, é uma doença psicológica, e insere-se no grupo das fobias, sendo esta uma fobia específica. As pessoas que apresentam este terror persistente, irracional, excessivo e reconhecido como tal, tendem a evitar o contacto com estranhos uma vez que esta situação lhes provoca extrema angustia, ansiedade, aumento da tensão arterial e da frequência cardíaca. Nos casos mais graves podem, inclusive, ter um ataque de pânico. Tratamento Para o tratamento da xenofobia são normalmente utilizados os métodos da terapia comportamental. O princípio desta terapia no que concerne às fobias, é o da exposição ao objecto ou situação da fobia. Assim sendo, o sujeito vai descobrir que tal situação aterrorizadora, não representa qualquer perigo ou ameaça como ele imaginava. A técnica de dessensibilização sistemática foi desenvolvida entre 1952 e 1958 por Joseph Wolpe (psiquiatra sul-africano defensor da terapia do comportamento). O doente, durante um estado de relaxamento físico, vai imaginar uma 1·Trabalho Realizado por: Liliana Loureiro e Paula Góis 13-09-2010
  • 2. CURSO EFA-NS TÉCNICA DE ACÇÃO EDUCATIVA CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4- IDENTITÁRIOS FUNDAMENTAÇÂO DOS PRINCIPIOS DE CONDFUTA NA RELAÇAO COM O OUTRO hierarquia de situações que lhe provoca ansiedade, com o objectivo de familiarizar-se com elas e, ao mesmo tempo, com a finalidade da diminuição das respostas ansiosas. O Mundo e a Xenofobia O conflito Israel e Palestina e o agravamento do preconceito em relação ao Islamismo pós-ataques de 11 de Setembro e novas formas de preconceito são factores que dificultam a construção de um consenso. Há uma tendência para o incremento do racismo e xenofobia contra os migrantes, sobretudo os de origem africana. Regulamento (CE) n° 1035/97 do Conselho, de 2 de Junho de 1997, que cria um Observatório Europeu do Racismo e da Xenofobia. Europa e a Xenofobia O Observatório Europeu do Racismo e da Xenofobia tem a sua sede em Viena (ver decisão dos representantes dos governos dos Estados-Membros, de 2 de Junho de 1997, publicada no Jornal Oficial C 194 de 25.06.1997). O Observatório estuda a amplitude e a evolução dos fenómenos e manifestações de racismo, de xenofobia e de anti-semitismo, analisa as respectivas causas, consequências e efeitos e examina os exemplos de boas práticas. Para o efeito, o Observatório procede à recolha, registo e análise dos dados coligidos junto dos centros de investigação, Estados-Membros, instituições comunitárias, organizações não governamentais e organismos internacionais. É ainda encarregado de criar e coordenar uma "Rede Europeia de Informação sobre o Racismo e O Observatório, no desempenho das suas funções de recolha de dados sobre a xenofobia, interessa-se em especial pelos domínios seguintes:  Livre circulação das pessoas no interior da Comunidade.  Médias e outros meios de comunicação social.  Educação, formação profissional e juventude.  Política social, incluindo o emprego.  Livre circulação de mercadorias.  Cultura. 2·Trabalho Realizado por: Liliana Loureiro e Paula Góis 13-09-2010
  • 3. CURSO EFA-NS TÉCNICA DE ACÇÃO EDUCATIVA CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4- IDENTITÁRIOS FUNDAMENTAÇÂO DOS PRINCIPIOS DE CONDFUTA NA RELAÇAO COM O OUTRO Os dados transmitidos ao Observatório só podem ser utilizados para os fins indicados e nas condições prescritas pelo serviço que os transmite. O respectivo nível de protecção será equivalente ao que resulta das disposições da Directiva 95/46/CE. Por outro lado, os Estados-Membros não são obrigados a fornecer informações classificadas como confidenciais pelo respectivo direito nacional. Como conclusão Podemos dizer que uma simples fobia, quando enraizada e inculcada contra determinado assunto, conceito ou grupo pode criar uma guerra a nível mundial. Como atrás referimos é um mal em vigor actualmente, que compete a todos nós combater e irradicar do nosso mundo para podermos viver, finalmente em paz sem descriminações e guerras. BIBLIOGRAFIA: Trabalho realizado baseado em textos retirados de : http://aeiou.visao.pt/xenofobia/ http://www.infopedia.pt/$xenofobia http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=182488 Xenhttp://europa.eu/legislation_summaries/other/c10411_pt.htmofobia Imagens retiradas, http://www.google.com/images?client=firefox-a&rls=org.mozilla:pt- BR:official&channel=s&hl=pt-BR&q=imagens sobre xenofobia&lr=& Informação retirada em 13-09-2010 3·Trabalho Realizado por: Liliana Loureiro e Paula Góis 13-09-2010